Uma música começa a tocar…
“Não sei… posso estar confundindo as coisas. Acho que não sei ficar sozinha. Deve ser carência ou qualquer coisa do tipo, mas tenho pensado muito no meu melhor amigo.”
“Mas você quer se relacionar com um inimigo? Não seria melhor se ele fosse seu amigo?”
“Quem é a pessoa que você gostaria de ter ao seu lado?”
“Aquela que me leva pra dançar.”
🎵 I feel so close to you right now… It’s a force field.
10 anos de amizade… E depois de tanto dançar junto...
“Olha o que a gente está fazendo...” — saiu o primeiro beijo, com um monte de risada e brincadeira.
“Eu já posso contar quem é a pessoa que estou namorando…”
“Annnjo…”
🎵 I know you want it… I know you want it…
“Vamos já morar junto?”
“Adoro o seu apartamento, mas detesto essa luminária, esse laranja da parede do seu quarto...”
🎵 The dogs days are over… Can you hear the horses?
“Nem sei o que dizer, é sim, né?” — Caraíva, véspera de Réveillon, vendo o dia amanhecer depois de um show, onde dançamos muito… uma aliança.
“Quero casar igual a essa festa aqui.”
🎵 Shiny happy people holding hands. Shiny happy people laughing…
“Eu sou uma mulher de sorte. Eu escolhi estar aqui porque não há lugar melhor no mundo do que ao seu lado.” — a cerimônia.
Happiness only real when shared - placa do nosso casamento.
“Não era aula de pilates… eu estava aprendendo a tocar no seu bloco de carnaval…”
🎵 Chega mais, chega mais!
“Uma viagem por mês?”
ကျေးဇူးတင်ပါ
We dance in this kitchen - placa da nossa cozinha.
“Amor, estou pronta. Podemos começar a tentar…”
“Quando a nossa casa aparecer, vou receber um sinal... será uma borboleta vindo até mim. Será uma casa com jardim, onde eu posso pendurar uma rede, e a nossa filha vai poder correr.”
🎵 And I can tell just what you want. You don’t want to be alone…
“Uow. Nossa casa de adulto.”
“Amor, uma casa precisa de cachorro. Olha o que apareceu pra mim, vou fugir aqui do escritório e conhecê-la hoje… É ela! Eva.”
“É melhor ela ter uma companhia… melhor o quanto antes pra eles se adaptarem juntos. Marvin, agora é pra valer.”
🎵 Eu falei Faraó… ê Faraó!
Minha carne é de carnaval - placa da parede da nossa sala.
“Vamos viajar, e depois a gente começa.”
“Amor... 1, 2, 3, 4, 5, 6 semanas… estou grávida.”
“Se for menina, eu já escolhi: é Lina. Mas se for menino, você pode escolher.
Quero entrar na sala do próximo exame, e ele vai dizer o sexo, e eu quero dizer: ‘Oi... Bento.’”
🎵 Viver e não ter a vergonha de ser feliz…♪
“Maldito, me dá minha almofada de amamentação.” — rs, às 2 da manhã.
🎵 Bom dia, o sol já nasceu lá na fazendinha…♪
“Eu já sei, quero ser mãe de novo.”
“Só mais um. Se você tiver muita sorte, vem gêmeos. Sua única chance. Mas o terceiro não vem daqui.”
“Se eles me mandarem voltar, eu vou pedir demissão.”
🎵 Tudo, tudo, tudo, tudo que nóis tem é nóis.
“Vamos, pra qualquer lugar.”
“Sem eles, eu não vou".
“Amor, está escrito Mariana na passagem…”
“Flora?!… Flora Lima. Nome de artista, é esse!”
🎵 Foi em uma quarta-feira. Saí pra te procurar. Andei a cidade inteira… Mas, cadê você?
“Vai, mamãe!!!”
“Vai correr, Marina!”
🎵 Eu vim pra falar dos Madrigal, lá vamos nós!
“A gente precisa de mais um adulto. Duas crianças, dois cachorros, a casa toda… precisa de um adulto a mais.”
“Estou exaustamente feliz.”
🎵 We were born to be alive
Born, born to be alive.
“Eu quero morar nessa cozinha.”
“A gente precisa agora de uma tasca, pra ir toda semana… aquela que a pessoa sabe nosso nome e nossa comida preferida…”
“Fala, Marina.”
“Melhore.” — rs
O melhor lugar do mundo é aqui e agora - placa da porta da nossa casa.
Dançar é construir todo dia o amor.
Tantas frases, placas, músicas e passos de dança... impossível registrar todos.
Comecei a dançar com você quando éramos só amigos — nas aulas de dança de salão, em que te convidei pra ser minha dupla. Foi ali que aprendemos nossos primeiros passos juntos.
Estar casada com você é isso: ouvir uma boa música e dançar no agora.
Às vezes, não sei pra onde vamos. Não sei onde você vai me levar, ou onde vou deixar você me guiar... mas sei que vamos juntos.
Muitas vezes, tento até comandar e controlar a dança. E você, rindo, diz que ali, quem manda é você — me fazendo relaxar, confiar e entregar com amor a leveza de estar ao seu lado.
E assim, me permito viver a felicidade de estar com o meu melhor amigo e parceiro de vida.
Na alegria de dançar o momento presente.
Dançamos entre olhares, frases, mãos dadas e giros. Em festas, shows, carnavais, festivais, casamentos, réveillons… até o dia nascer. Muitas músicas, muitas risadas, muitas brincadeiras.
Hoje, imagino a gente bem velhinhos por aí… no meio da rua, na praia, onde for. Não importa o lugar.
Tenho essa imagem clara, como na foto que coloquei no meu vision board.
A música toca — uma daquelas muitas que a gente ama — a gente se olha… ri… eu pego sua mão… e dançamos da melhor forma que pudermos.
Como temos feito diariamente.
Dançar é escolher dar a mão e entrar em sincronia com o que vamos fazer juntos.
Dançar é confiar. É se entregar a cada nova música inesperada que vem. É sem controle. É vulnerável.
É pisar no pé e pedir desculpas. É tentar controlar, respeitar e soltar por confiar.
É também se respeitar. É ser responsável. É dedicação e cuidado.
Eu acho mesmo que é um ato de coragem.
Dançar é como amar: dar a mão para um parceiro e se lançar no desconhecido.
Não é destino. É se abrir, observar e escolher.
Talvez seja um mix de intuição, responsabilidade, sentir, agir e cuidar.
Planeta amor é onde a gente dança.
Hoje, no caminho da escola, perguntei para as crianças como foi a aula de dança ontem.
E elas me contaram que visitaram o planeta do amor.
— Nossa, onde é esse planeta aí?
Flora colocou a mão no coração e disse:
— É aqui, mamãe.
— E como a gente sente quando visita esse planeta?
Flora: Felicidade!
Bento: Amor, né? -naquele tom de irmão mais velho que sempre sabe mais.
— E como é que eu faço pra visitar esse planeta?
Flora: Dançando, mãe.
É… acho que é isso mesmo…
Bento: Mãe, não é só isso… a gente precisa dar a mão aos amigos, estar juntos. A gente sente o coração do outro.
Já muito emocionada com essa conversa toda, o texto da dança já estava pronto,
senti ainda mais amor e felicidade por dançar há 10 anos — agora não mais com quatro pernas em festas e shows, mas com oito, que aprendem todos os dias novas formas de dançar na sala e na cozinha da nossa casa.
E que a música continue…
10 anos de casados.
E eu sou a mesma mulher de sorte — uma sorte construída, passo a passo, pelos meus atos de coragem, pela ousadia de ouvir a música do presente...
e escolher dançar. Todos os dias.
Não importa o ritmo, mas o parceiro.
Doca, Te amo.
Mais.
Marina Rondon
lindíssimo isso amiga marina. me emocionei lendo seu envio de hoje. amo vocês dois desde antes de amá-los juntos. em família. que esses 10 anos e todo esse amor se mantenha e se fortaleça sempre mais. beijos enormes do lado de cá do oceano. <3