Do Caos ao Leve
É preciso soltar a pedra, dividir a carga e dar as mãos para vivermos tudo o que quisermos, sem nos afundar pelo caminho.
“Existe uma parábola sobre uma mulher que atravessa um lago a nado e, perto do centro, começa a ficar cansada e a afundar.
As pessoas que estão na margem gritam:
— Solte a pedra!
Mas ela não entende o que estão dizendo.
Ela recupera o fôlego, dá mais algumas braçadas... mas logo se cansa de novo e quase afunda.
Finalmente, percebe o que as pessoas da margem viram: ela está amarrada a uma pedra que a puxa para baixo.
Para quem vê de fora, o dilema parece óbvio: é só soltar a pedra!
Mas, enquanto afunda, ainda é ouvida dizendo:
— Não posso... ela é minha.”
Trecho que encontrei no final do livro “Deixe a Peteca Cair”, da Tiffany Dufu.
Quando li, senti uma conexão enorme com o que escrevi na semana passada. Talvez você já tenha me visto falar sobre isso, mas esse tema continua rondando minha mente. Sabe quando você abre um foco e, depois, tudo parece vir até você e girar em torno daquilo?
Vi na cena o que tenho visto em várias mulheres à minha volta. E o que mais me impacta mesmo é normalizar o tamanho da pedra e carregá-la sem tirar o celular da mão. É achar comum não ter presença em nada, porque sempre tem uma mensagem, um e-mail, um cliente no meio da sua vida pessoal que parece mais urgente do que aquilo que está à sua frente. E, muitas vezes, é o olhar do seu filho tentando falar com você.
É achar que a culpa é do mundo, do chefe, do marido... e sim, eles podem até ter seu papel, mas não olhar para o nosso posicionamento de vida é o que mais conta: pelos "nãos" que não falamos, pelos limites que não impusemos, pela ajuda que não pedimos e pela sobrecarga que escolhemos, mesmo que inconscientemente, assumir.
Estamos nos afogando com tudo o que carregamos — ou que insistimos em carregar sozinhas.
Abandonamos partes de nós que são tão essenciais, e nos sobrecarregamos ainda mais.
Por crença, por cultura, pela sociedade, por nossas próprias referências familiares do que devemos ser ou do que não devemos replicar, achamos que é nosso dever, que fazer tudo sozinha é a única saída. Que somos as únicas responsáveis pela casa e pelos nossos filhos.
Achamos que nosso valor está no tamanho da pedra, na exaustão que sentimos, e em tudo o que somos capazes de fazer SOZINHAS.
Cuidando de tudo e de todos, e deixando para si o tempo que sobra. Uma tentativa irreal de encaixar com presença aquilo que quase nunca vem.
E chego nesse lugar:
Delego, mas gerencio.
Delego, mas refaço.
Delego, mas me irrito.
Delego, mas não solto.
Peço ajuda... mas não confio.
E no fim, nem delego.
Estamos nos sufocando em expectativas irreais, em excessos, em pressões internas duras demais.
Por nunca acharmos que está bom o suficiente. Por culpa. Por comparação. Por métricas irreais. Por querer fazer o impossível.
Mas só conseguimos agir com coragem se houver, ao menos, uma clareza. Alguém para dividir a carga e dar a mão.
E se tudo pudesse mesmo ser mais leve?
Do Caos ao Leve
É preciso parar de tentar fazer tudo sozinha. Ou tudo no automático. Ou de nos abandonar pelo caminho.
É preciso vencer o medo para viver tudo, no tempo certo, com escolhas conscientes, para criar uma nova forma de viver a vida.
Mudar, sair desse lugar pesado que normalizamos como se fosse viver — como se o peso fosse parte do caminho.
Sim, algumas coisas vão cair, mas que sejam as irrelevantes. Para que as que importam, fiquem.
Mas se eu nem sei o que é importante, nem sei por onde começar a projetar uma vida diferente... como escolher?
Volto a confirmar o que falei na edição passada: podemos ser a mãe que queremos ser e construir uma carreira coerente com os nossos sonhos.
Podemos começar, pausar, reinventar e construir novos caminhos. Talvez esse seja mesmo o caminho: focar no caminho.
E precisamos buscar a leveza nesse novo lugar que habitamos. E, para isso, tem que ser uma escolha. De hoje.
Priorização, coragem e ousadia são fundamentais.
Esse é um dos focos do meu trabalho com as minhas clientes — a maioria, mães. Sair do caos da rotina, que não nos dá clareza sobre o que é essencial, e abrir novas formas possíveis.
Criar um espaço para pensar, descobrir o que importa, organizar seus papéis na vida e planejar com clareza onde colocar seu tempo e sua energia muda tudo.
Se você acha que não dá para viver todos os seus sonhos, ou está exausta de vivê-los como tem feito no TUDO AO MESMO TEMPO AGORA, se você quer mais tempo e disposição para cuidar de você, viver todos os seus papéis, sem achar que precisa escolher ou se reduzir... se quer encontrar leveza em meio ao caos, me manda um e-mail.
Tenho trabalhado essa metodologia com minhas clientes em mentoria individual. Agora, estou organizando um formato em grupo para compartilhá-la. São ferramentas de como construir uma vida com o seu TUDO AO MESMO TEMPO AGORA de uma maneira mais saudável, onde a leveza pode entrar e ficar.
Perceber o peso que nos puxa, reconhecer que a pedra não precisa mais ser nossa, soltar a pedra que nos afunda e escolher, com clareza e coragem, o que queremos carregar daqui em diante, não mais sozinhas, é o começo de uma nova forma de viver a vida.
Esse é o convite do Do Caos ao Leve — meu sistema de planejamento e organização dentro do Método Rondon. Uma metodologia simples e prática de gestão do seu tempo e energia para você viver todos os seus papéis e abrir espaço para o que é essencial.
É desse lugar que vem uma vida mais leve e mais inteira.
Não tudo ao mesmo tempo agora...
Mas uma coisa de cada vez.
Para sairmos do CAOS e vivermos o LEVE.
Me escreva. você não precisa fazer tudo sozinha.
Obrigada por estar aqui.
Marina Rondon
Mentora Materna | Método Rondon - Arquitetura de Vida Saudável
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Com carinho,
Marina Rondon
Mentora Materna | Criadora do Método Rondon - Arquitetura de Vida Saudável
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