Maldito suco verde!
Quase me fez desistir da saúde. Um convite para repensar, com leveza, o que é ser saudável de verdade.
Outro dia, tentando fazer um suco verde, me peguei rindo (e bufando). Você já tentou fazer “do jeito certo”?
Quando o que era pra ser leve, vira peso... Às vezes, saber menos é sabedoria. Rs
Mas deixa eu começar essa história do começo!
Quando decidi ser a minha versão mais saudável de mim, aos 30 anos, pesquisei, contratei profissionais da saúde, criei uma rotina impecável de cuidados com alimentação, muitos suplementos e regras, e uma agenda intensa de cuidados com meu corpo físico. Inseri nessa época vários protocolos que me pareceram os mais saudáveis. O suco verde foi um deles.
“É só preparar um concentrado de limão, gengibre, hortelã e couve, congelar em forminhas de gelo e pronto: suco verde garantido durante a semana. Todo dia é só bater no liquidificador com água de coco ou outras frutas com mais água.”
Prático? Cabia! Preparava no final de semana. Saudável? Supostamente. Era verde! Leve? Sim, refrescante. Me sentia bem.
Eu, arquiteta do mercado corporativo, sem filhos, rede de apoio contratada, o suco verde aparecia fácil na bancada da cozinha.
Eu tinha uma vida saudável só para mim.
Depois virei mãe, tive um filho, tinha minha rede de apoio perfeita, e meu tal suco verde virou nosso, da família. Bento bebia, adorava. Batia com abacaxi, melão, água de coco… Uma delícia.
Estava arrasando. Frutas, folhas, liquidificador. Tudo congelado.
“Uau, como é bom ser saudável.”
Aos 40 anos, meu mundo virou de ponta cabeça e também virou saúde. Iniciei meus estudos de formação em saúde integrativa e comecei a estudar tudo que era, hoje, realmente o mais saudável. E sabe o que descobri? Que estava fazendo tudo errado.
Eu entrei no tal “mundo da saúde” e minha ideia de saúde desabou.
Congelar? Esquece. Tem que ser fresco. Congelar perde nutrientes. Liquidificador? Esquenta, perde também nutrientes. Precisa de uma máquina especial para suco verde ou nem adianta. As folhas? Têm que ser orgânicas, com selos. Supermercado? Nem pensar. Pior lugar, tem que ser produto local. E óbvio, sazonal. Receita correta??! Posso adaptar a receita, não gosto de tudo dessa ÚNICA receita certa? Claro que não. “Esse é o jeito certo.”
Respirei fundo… “eu vou conseguir”.
Minha realidade agora era bem diferente também. Eu era mãe de um menino de 2 anos, uma recém-nascida colada em mim o dia inteiro em um canguru, tinha mudado de país, minha vida era em euro, estava sem rede de apoio contratada, em transição de carreira.
Respira mais fundo…
Eu queria mesmo não só viver saúde, mas trazer para a minha família o que eu tinha aprendido sobre o que é ser saudável.
Então, compramos a máquina cara de fazer suco verde e passamos a comprar tudo orgânico. Todo dia de manhã eu cortava todos os ingredientes, até os que eu não gostava. E, obviamente, precisei acordar mais cedo... Ah! Passava todos os alimentos na máquina e ainda tinha que coar pra conseguirmos beber.
Resultado: meu filho passou a odiar o maravilhoso suco verde e minha manhã ficou caótica.
Mas ainda tinha pior. Uma “guerra do deixa que eu deixo” para ver quem ia lavar a máquina depois, porque dava mais trabalho que fazer o suco, juro.
“Hummmm, delícia de suco verde.”... Só que não.
E no meio do caos eu me perguntei:
“Isso é ser saudável?”
Estava tão pesado...
E eu insisti. No fim de algum tempo, na luta do suco verde que quase ninguém mais bebia, eu estava exausta, sempre atrasada e ainda em dúvida se estava fazendo “o melhor”.
Por que tudo tem que ser tão complicado?!?!
A saúde que deveria dar energia, vitalidade e trazer mais leveza na vida virou mais uma tarefa. Mais uma cobrança. Mais uma coisa pra dar conta.
E onde foi parar o suco verde na minha vida hoje?
No final de semana, quando cabe. Com laranja, pra ficar mais docinho e as crianças tomarem. Esse é o lema por aqui: precisa ser leve para ser saudável.
Sempre me pergunto: isso está leve ou está pesado?
E reajusto. Para a versão de leveza possível no momento.
Você tem uma história parecida por aí?
Eu tenho várias… quanto mais eu estudava, mais longe da saúde “perfeita” eu estava.
Eu adoro brincar com o tal “Milagre da Manhã”. Já tentou fazer? Mínimo:
Tempo de silêncio, meditação, respiração
Tempo de leitura
Tempo de escrita
Tempo de afirmações
Tempo de visualização
Tempo de exercício
Tem que ser antes dos filhos acordarem!!
Se você acordar antes das 4h, talvez consiga, porque ainda tem o ritual de muitas etapas do autocuidado - “básico”. Rs
É quase um pesadelo da manhã. rs
Principalmente para nós, mães, que raramente temos uma boa noite de sono.
Me conta a sua história, me escreva. Vou adorar saber.
Quando a saúde virou mais um peso.
Nós mulheres, mães, cuidadoras — já estamos sobrecarregadas nas nossas rotinas tão desafiadoras — esse excesso que virou a saúde nos afasta de cuidarmos de nós. Nos cansa antes mesmo de começarmos.
A gente desiste de construir saúde para nós e para nossa família, porque tudo é difícil demais.
“Deus me livre mais uma lista de coisas para fazer.”
Eu entendo. E muito.
Dentro de todo esse contexto que eu sei do que seria a “perfeição da saúde” x a vida real - de quem não vive para isso, tem filhos, pouca rede de apoio e não tem (e nem quer) dispor de um valor e tempo enormes só para buscar ser mais saudável - encontrei um caminho leve de sentir a saúde que me fazia sentido buscar.
Saúde, do jeito que eu acredito, não é sobre fazer tudo certo. É sobre fazer o que é possível. O que é leve. O que te acolhe. O que realmente nos deixa mais feliz.
Precisa caber na vida. Nessa que vivemos hoje. Sem peso, sem esforço.
Uma saúde criada dentro de uma rotina que nos dá energia, vitalidade e prazer. Hábitos que nos nutrem integralmente, que reforçam a nossa identidade atual e que trarão mais qualidade de vida e longevidade.
Você já se perguntou:
O que é mesmo essencial para ser saudável?
Essa história minha é real. E é também o tema da minha newsletter de saúde essa semana. Você já recebe ela também? Assine aqui. Vou adorar te encontrar lá também.
Quando é hora de mudar o jeito que cuidamos da nossa saúde?
Saúde não deve ser mais uma meta inalcançável, cheia de regras, culpa, cobrança, pressão — mais um item na lista e um motivo pra se sentir falhando.
Chega disso! Já passou da hora de pararmos.
Saúde não deve ser mais um peso. Nem algo que “encaixa quando sobra”. Porque a gente já sabe: nunca sobra.
Mas é preciso criá-la — e não é quando a vida acalmar. É agora.
Ela é a base que sustenta nossos sonhos. Se você quer empreender, mudar de país, ser avó, ter energia para brincar com seus filhos, viajar o mundo.. não importa o sonho, é a saúde que vai te permitir viver tudo isso.
Não existe Projeto de Vida sem Projeto de Saúde.
E tenha certeza: é ela que traz a leveza, a presença, até a paciência que a gente tanto procura.
Não ter nossas necessidades básicas bem nutridas nos faz viver no negativo — e isso é pesado para nós e para todos ao nosso redor.
Se saúde é algo desafiador, difícil, rígido, longe do que é saudável para você, vem comigo para o meu espaço de saúde.
Eu acredito no nosso papel de construção de uma saúde única — bioindividual e multidimensional — que inclui todas as nossas áreas da vida.
Uma saúde real: aquela que é integral, sustentável e possível — e, por isso, duradoura. O Método Rondon tem 6 princípios: autoconhecimento, autorresponsabilidade, autocuidado, mentalidade, priorização e simplicidade. É o que permite que a saúde caiba na vida e gere leveza, prazer e vitalidade.
Cuidar da saúde pode — e deve — ser simples, para uma vida mais LEVE.
Um jeito de honrar a própria vida. E mostrar para os seus filhos que cuidar de si é essencial — e possível.
Vamos juntas?
Por uma vida mais leve, saudável e consciente.
Saúde é ação. Viver é agora.
Marina Rondon.
Arquiteta e Mentora de Vida | Criadora do Método Rondon
https://www.arquiteturadevidasaudavel.com/
Leia mais aqui sobre o Poder da Simplicidade para criação de saúde - Um convite a voltar ao básico — e viver com mais leveza.
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Com carinho,
Marina Rondon
Mentora Materna | Criadora do Método Rondon - Arquitetura de Vida Saudável
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